Porque choras?!
Ai o que eu fui fazer…
Perguntei sem querer!
Descreveu-me tempestades,
Destruiu campos e cidades,
Gritou mentiras e verdades.
Mostrou-me peitos cortados,
Vermelhos, dilacerados,
Mortos e desenterrados.
Foi errada a pergunta.
Era muita coisa junta.
Não seria então melhor,
Dar abraço e calor?
Esquecer razões confusas,
Dessa dor que usas,
Dar-te o que não sabias querer,
Razão porque é sempre errado sofrer.
Olha para mim que matei dragões,
derrotei imperios e sultões.
Só porque acordei certo dia,
da noite em que morreu a alegria.
Não sou exemplar sou exemplo,
em mim mora agora o templo.
Hoje sei que não estou sozinha,
está comigo esperança só minha,
que o mundo mude comigo,
e se torne de labirinto a abrigo.
<3
Assim como enche e vaza a mare by Ophelia-the-Pumpkin, literature
Literature
Assim como enche e vaza a mare
Assim como enche e vaza a maré,
assim tudo existe, assim tudo é.
Assim como nasce e se ergue a montanha,
assim se começa a ver, nada se estranha.
O mundo é feito de céu e de terra,
verdade se vê, verdade se enterra,
enquanto for tudo visto e não sentido,
tudo será mostrado e tudo perdido.
Segue o que mostra a mãe e o pai ordena,
que a verdade divina é sobretudo terrena.
<3
Foi a ti q não escrevi
Foste tu que não quiseste
Não mostraste e eu não vi
Não te deste ao que se preste
Dormiste todo o caminho
Nem viste o sol nascer
Culpaste doce vizinho
Por não teres o que ter
Cuspiste sentimento
Em vez de segredar
Viraste costas com o vento
Que leva e não torna a dar
deitado na cama, devagar, morria
chorando sozinho esperava seu dia
afogado em posses e coisas compradas
esqueceu sentir de caricias trocadas
agarrado ao que por sorte não tinha perdido
percebendo agora que ter não fazia sentido
com tudo o que nao deu o que queria era dado
arrependido e seco percebeu-se errado
porque o que nos segue até mesmo ao fim
sao memorias partilhadas por ti e por mim
alegrias e choros ao vento soprados
paixões e sorrisos de enamorados
deitado na cama pos o coração ao alto
sozinho e perdido consumou o acto.
No sonhes portuguesinho by Ophelia-the-Pumpkin, literature
Literature
No sonhes portuguesinho
chora o fado canta saudade,
não sonhes portuguesinho.
sussurra no café, não grites na rua,
não sonhes portuguesinho.
sente em silencio, idealiza calado,
não sonhes portuguesinho.
não vás longe, não voltes melhor,
ñão sonhes portuguesinho.
celebra tristeza, prega melancolia,
não sonhes portuguesinho.
dorme, amanhã é outra vez,
sonha alto portugues.
desespero segredou-lhe ao ouvido
seduziu-a com um grito sentido
chamou a si o que não era seu
quis levar consigo a quem se deu
arrancou do céu da lua o brilho
corrigiu sentidos mostrou caminho
cheirou enxofre cortou memória
quis por fim em doce história
abriu os olhos sentiu o chão
devagar se ergueu e pediu perdão
o sol tinha nascido outra vez
beijou com calor palida tez
perguntou ao silencio o sentido
embora ganha-se tinha perdido
perdendo assim jurou la chegar
qualquer a viagem o caminho é amar.
Nunca me acordes by Ophelia-the-Pumpkin, literature
Literature
Nunca me acordes
Deitada numa erva verde lima, vendo nuvens de algodão doce sendo levadas por um vento de cheiro a lavanda, comia um pessego de sabor a mel. Levantei-me devagarinho para não assustar as fadas que colhiam flores e sacudindo o vestido cor de bola de sabão vi-te surgir na ponte que liga as margens do rio de chocolate. Endireitei a tiara e tirei uma mecha de cabelo cor de cenoura da cara.Quando chegaste ao
pé de mim pegas-te na minha mão, beijaste-me a testa e sentaste-te ao meu lado. Olhei para mim refletida nos teus olhos e segredei-te ao ouvido: "Nunca me acordes."
oh you played your cards rigth,
you had some fun tonigth,
you shot her dead,
you shot her dead.
yeah you knew what you were doing,
you heard the people screaming,
you shot her dead,
you shot her dead.
pleasure took you by suprise,
with what you saw in her eyes,
you shot her dead,
you shot her dead.
nigth will allways hide your shame,
pick yourself up, no ones more to blame,
you shot her dead,
you shot her dead.
you made her belive in dreams,
then you told her "it's not what it seems",
you shot her dead,
you shot her dead.
Porque choras?!
Ai o que eu fui fazer…
Perguntei sem querer!
Descreveu-me tempestades,
Destruiu campos e cidades,
Gritou mentiras e verdades.
Mostrou-me peitos cortados,
Vermelhos, dilacerados,
Mortos e desenterrados.
Foi errada a pergunta.
Era muita coisa junta.
Não seria então melhor,
Dar abraço e calor?
Esquecer razões confusas,
Dessa dor que usas,
Dar-te o que não sabias querer,
Razão porque é sempre errado sofrer.
Olha para mim que matei dragões,
derrotei imperios e sultões.
Só porque acordei certo dia,
da noite em que morreu a alegria.
Não sou exemplar sou exemplo,
em mim mora agora o templo.
Hoje sei que não estou sozinha,
está comigo esperança só minha,
que o mundo mude comigo,
e se torne de labirinto a abrigo.
<3
Assim como enche e vaza a mare by Ophelia-the-Pumpkin, literature
Literature
Assim como enche e vaza a mare
Assim como enche e vaza a maré,
assim tudo existe, assim tudo é.
Assim como nasce e se ergue a montanha,
assim se começa a ver, nada se estranha.
O mundo é feito de céu e de terra,
verdade se vê, verdade se enterra,
enquanto for tudo visto e não sentido,
tudo será mostrado e tudo perdido.
Segue o que mostra a mãe e o pai ordena,
que a verdade divina é sobretudo terrena.
<3
Foi a ti q não escrevi
Foste tu que não quiseste
Não mostraste e eu não vi
Não te deste ao que se preste
Dormiste todo o caminho
Nem viste o sol nascer
Culpaste doce vizinho
Por não teres o que ter
Cuspiste sentimento
Em vez de segredar
Viraste costas com o vento
Que leva e não torna a dar
deitado na cama, devagar, morria
chorando sozinho esperava seu dia
afogado em posses e coisas compradas
esqueceu sentir de caricias trocadas
agarrado ao que por sorte não tinha perdido
percebendo agora que ter não fazia sentido
com tudo o que nao deu o que queria era dado
arrependido e seco percebeu-se errado
porque o que nos segue até mesmo ao fim
sao memorias partilhadas por ti e por mim
alegrias e choros ao vento soprados
paixões e sorrisos de enamorados
deitado na cama pos o coração ao alto
sozinho e perdido consumou o acto.
No sonhes portuguesinho by Ophelia-the-Pumpkin, literature
Literature
No sonhes portuguesinho
chora o fado canta saudade,
não sonhes portuguesinho.
sussurra no café, não grites na rua,
não sonhes portuguesinho.
sente em silencio, idealiza calado,
não sonhes portuguesinho.
não vás longe, não voltes melhor,
ñão sonhes portuguesinho.
celebra tristeza, prega melancolia,
não sonhes portuguesinho.
dorme, amanhã é outra vez,
sonha alto portugues.
desespero segredou-lhe ao ouvido
seduziu-a com um grito sentido
chamou a si o que não era seu
quis levar consigo a quem se deu
arrancou do céu da lua o brilho
corrigiu sentidos mostrou caminho
cheirou enxofre cortou memória
quis por fim em doce história
abriu os olhos sentiu o chão
devagar se ergueu e pediu perdão
o sol tinha nascido outra vez
beijou com calor palida tez
perguntou ao silencio o sentido
embora ganha-se tinha perdido
perdendo assim jurou la chegar
qualquer a viagem o caminho é amar.
Nunca me acordes by Ophelia-the-Pumpkin, literature
Literature
Nunca me acordes
Deitada numa erva verde lima, vendo nuvens de algodão doce sendo levadas por um vento de cheiro a lavanda, comia um pessego de sabor a mel. Levantei-me devagarinho para não assustar as fadas que colhiam flores e sacudindo o vestido cor de bola de sabão vi-te surgir na ponte que liga as margens do rio de chocolate. Endireitei a tiara e tirei uma mecha de cabelo cor de cenoura da cara.Quando chegaste ao
pé de mim pegas-te na minha mão, beijaste-me a testa e sentaste-te ao meu lado. Olhei para mim refletida nos teus olhos e segredei-te ao ouvido: "Nunca me acordes."
Saíste pela porta e eu não sei o que não te dizer, se é que te deveria dizer alguma coisa.
Chamas por mim do outro lado mas eu finjo que durmo, não te quero voltar a ver. Pelo menos por agora.
Daqui por um dia pode ser que dê. Asseguro-to.
Camas ocas, cantos frios.
Lençóis encharcados, suores vazios.
No dia seguinte tocas-te, não te abri, espreitei pelo óculo da porta e não fui capaz sequer de falar.
Chamás-te o meu nome, disses-te que sabias que eu estava ali, fizes-te uma cara de um magoado desprezo, bateste de novo e foste.
Talvez amanhã pensei eu. Assegurei-me.
As p